Sobre desejos e medos
Onde está o desejo do sujeito?
Numa constante fuga do sentimento de angústia, sofrimento esse inerente à condição humana, o sujeito se perde e foge do seu desejo. Foge da sua meta e se perde no desejo do outro, nas expectativas sociais, nos imperativos que delimitam a existência forçando-os a serem participantes de uma espécie de palco da vida onde o que vale é a posse dos objetos e o que cada ser humano aparenta ser. Sim, vive-se o teatro das aparências, cada vez mais castrador das individualidades e da subjetividade do sujeiro. Verdadeiros fantoches que estão presos nas armadilhas da aparência e subjugados a ser o que o outro determina, massificados, engolidos, muitas vezes com medo de serem eles mesmos e com isso desagradar, chocar e assumir sua diferença.
Faz-se necessário, para que possamos nos livrar das armadilhas dos imperativos que nos impedem de sermos o que verdadeiramente somos, suportar a angústia, não temê-la, ir até o fundo e vivenciá-la. Há aí que se defrontar com o desejo e bancá-lo. Do reconhecimento do desejo vem a força necessária para que possamos fazer a nossa revolução interna, permitindo a emergência do sujeito que se reinventa, se reconstrói e que faz da sua existência uma obra de arte, pura criação.
É necessário enfrentar os medos , medo de crescer, medo de ser, medo de ser criticado, de não ser aceito, medo de criar, de ser diferente daquilo que nos foi imposto pelos ditames sociais, pela família, pela religião.
Somos crias de uma profusão de nãos que adveêm de toda parte: Não faça isso, não seja assim, não pegue , não distoe, não ouse, enfim... não crie e não seja você!
Como lidar com isso? É necessário muita coragem para se SER NO MUNDO!
Numa constante fuga do sentimento de angústia, sofrimento esse inerente à condição humana, o sujeito se perde e foge do seu desejo. Foge da sua meta e se perde no desejo do outro, nas expectativas sociais, nos imperativos que delimitam a existência forçando-os a serem participantes de uma espécie de palco da vida onde o que vale é a posse dos objetos e o que cada ser humano aparenta ser. Sim, vive-se o teatro das aparências, cada vez mais castrador das individualidades e da subjetividade do sujeiro. Verdadeiros fantoches que estão presos nas armadilhas da aparência e subjugados a ser o que o outro determina, massificados, engolidos, muitas vezes com medo de serem eles mesmos e com isso desagradar, chocar e assumir sua diferença.
Faz-se necessário, para que possamos nos livrar das armadilhas dos imperativos que nos impedem de sermos o que verdadeiramente somos, suportar a angústia, não temê-la, ir até o fundo e vivenciá-la. Há aí que se defrontar com o desejo e bancá-lo. Do reconhecimento do desejo vem a força necessária para que possamos fazer a nossa revolução interna, permitindo a emergência do sujeito que se reinventa, se reconstrói e que faz da sua existência uma obra de arte, pura criação.
É necessário enfrentar os medos , medo de crescer, medo de ser, medo de ser criticado, de não ser aceito, medo de criar, de ser diferente daquilo que nos foi imposto pelos ditames sociais, pela família, pela religião.
Somos crias de uma profusão de nãos que adveêm de toda parte: Não faça isso, não seja assim, não pegue , não distoe, não ouse, enfim... não crie e não seja você!
Como lidar com isso? É necessário muita coragem para se SER NO MUNDO!
É preciso ter coragem.
ResponderExcluirEnfrentar o que está aí e não ter medo de se assumir. Difícil demais essa, hein?
E quando não se sabe bem o que se é? Nessa brincadeira eu imagino que há a possibilidade de até nós mesmos nos confundirmos.
Beijos e queijos.
A confusa.